"A minha filha desapareceu a 28 de maio de 1986. Passaram quatro anos. Nunca mais ninguém a viu ou ouviu falar dela desde então. Não sei se está viva ou morta, se é ou se era. Se me conformar ao tempo passado, admito que a minha filha desapareceu para sempre. Se me agarrar ao presente, sujeito-me ao infinito tormento da esperança. Vivo no limbo. Não é um local agradável. Daria o que quer que fosse para de lá sair, ou pelo menos para retirar a melancolia da minha alma. Anseio por alguma espécie de limpeza, de catarse, por uma eliminação do lixo tóxico que ficou para trás, na esteira de uma má experiência. A ideia de catarse incitou-me a começar este livro. A ideia, que, ao partilhar a minha experiência com o mundo, o veneno destas memórias poderia de algum modo diluir-se, foi como lançar uma corda a alguém que estivesse a ser arrastado pelas revoltas águas de um dilúvio. O problema, porém, é que não posso escapar à corrente, por muito forte que seja essa corda. Sou mãe de uma criança desaparecida."
Aquilo que ninguém acreditava aconteceu... Os Estados Unidos elegeram como presidente um homem instável, machista e demagogo, apoiado pelo seu implacável estratega- Crawford McNamara. Quando uma guerra de insultos com o regime da Coreia do Norte foge do controle e leva o presidente a ordenar o lançamento de um ataque nuclear, o que coloca em risco o mundo inteiro, fica claro que alguém precisa agir antes que a humanidade seja reduzida a cinzas. Assim, quando Maggie Costello, uma experiente funcionária de Washington e fiel aos seus princípios, descobre um plano dentro da própria Casa Branca para matar o presidente, ela depara-se com um dilema oral, ela deve salvá-lo , deixando o mundo à mercê de um tirano desequilibrado, ou trair o seu comandante, e arriscar lançar o país numa guerra civil?
Comentários
Enviar um comentário
"A suprema felicidade da vida é a convicção de ser amado por aquilo que você é, ou melhor, apesar daquilo que você é." Victor Hugo
Um comentário seu é sempre bem recebido, aquece a minha alma com um sorriso...
Obrigado,